Poema - Dar de mamar
Ah, que momento de ternura
Quando o meu bebê
Com ânsia e candura
Agarra-se ao meu seio
Ele sente o meu cheiro, o meu gosto
O contato da minha pele
E o calor do meu corpo
Sente o carinho do aconchego
O afeto, o amor
E mama sem medo
Ah, que carícia imaculada
Quando sua mãozinha
Pequenina e delicada
Encosta no meu peito
E, erguendo-se à toa,
Tateia desastrada
E toca no meu queixo
Ah, quanta ternura!
E quando ele acaba de mamar
Lança-me um olhar de contemplação
E se debruça sobre o meu peito, e dorme
Ouvindo as batidas do meu coração
(André Augusto Passari)
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